hoje recebi a tua carta: no envelope a letra adulta e correcta, indecifrável, e o aroma a verbena que tanto nos fascinava quando nos conhecemos. a que será que cheiravam as cartas apaixonadas que enviavam as senhoras aos seus amados na época do eça de queiroz? lembro-me que só parei de o procurar quando o encontrei numas folhas do jardim da minha avó e tas ofereci numa caixa de madeira que resisitiu às violentas limpezas de passados que fizeste ao teu quarto.
hoje recebi a tua carta: uma folha de papel pautado, arrancado à pressa de um caderno. uma palavra apenas, que não sei de cor ou não quero dizer. e a chave que deixei em cima da mesa do café, esquecida, há três anos atrás.
4 comentários:
Assustas-me com a força das tuas expressoes.
é verdade, quando dá para ti? É só marcar.
abraço!!
o nosso café? chego sábado =) manda o teu numero que perdi tudo.. so fico uma semana. beijo enorme =)
estranhamente familiar meu amor. *
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